Poetas de todos os tempos me encontram e contam tua história
Compositores e cantores estão chatos, falando por nós
Infernais! Me invadindo a memória
Que memória?
Do útero até agora, resumida em oito dias
Consumida por oito letras
Leonardo
Há oito, eu como e bebo vc!
Às oito, te quero a frente da mesa, de vários cafés, em todas as beiras
Redondas, quadradas, rústicas, de bar
Para que cadeiras?
Não! Quero sem eiras
Quero entrar
O café vai continuar amargo
Negro, refletindo a imagem mais vista
Há oito séculos, minha voz busca a tua
Que sorte!
Não, não quero estancar o sangue, fechar o corte, nenhum dos clichês
Desta vez, sem morte
Por sua vez, tocada, pudera
Indo e vindo, frenética, quer porquês!
Quero a esquizofrenia nossa de cada dia
pra sentir errado o gosto do amor que nunca entedia.
28/08/20
13:38h
- Autor: Lu de Paula (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de novembro de 2020 06:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.