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O lamento da minha alma dói, o canto triste dos degregados sem esperança nos porões da escravidão, ela geme nos quatros cantos de minha solidão.Presa com os grilhões do amor,sofre os açoites da indiferença.
Ela chora, implora, sintomas de uma abstinência, choque químico, camisa de força, sofrimento...se acalma, reflete na carne.
Dor do amor, sofrimento explícito...pecado
mandamento não cumprido, talvez o nono não há salvação então confessar.
Idas e vindas,buscas incessantes nas noites sem fim,consolo?os gatos da noite, criaturas maravilhosas, conseguem ver o espectro da alma.Sentava nas escadas e logo vinham a rodear,únicos amigos no lugar ... felinos solitários, como eu a procura de alguém... sabia quem.
Vento soprava fazendo girar grandes braços,ruídos metálicos como fantasmas assustavam... queriam abraçar, logo me acostumei, até poesias escrevi... não repercutiram bem.
Esperava conversar,mas não tinha coragem,sempre fechada em um arco íris se blindava,não dizia nada...o orgulho não deixava.
Fantasia, esquizofrenia,vesti minha armadura, peguei minha lança, em meu cavalo lutei contra os gigantes que giravam...fui ao chão.Vi o arco íris, quis liberta-la,novamente caí ,libertei apenas as borboletas foram embora, levaram as sete cores.
Vou voltar, meu senhor me espera,voar com os gansos,as borboletas não esperam.
- Autor: R.Capuano ( Offline)
- Publicado: 11 de novembro de 2020 19:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários2
Que lindos e sentidos versos... Parabéns, poeta!
Belo poema. Parabéns.
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