Ao responder a alguém com quem eu falo
Penso logo em não ser desagradável
Porque sei que pro outro é um regalo
Tratamento verbal, gentil, amável
É certo que as vezes me abagualo
No estilo gauchesco inevitável
Mas procuro corrigir-me, se resvalo
Posto que a elegância é admirável
Sendo assim caros interlocutores
Mil perdões se eu falhar ao responder-vos
Magoando as senhoras e senhores
Por força do meu linguajá campeiro
Mas com boas intenções quero dizer-vos
Amaria ser sempre cavalheiro.
BUENAS, TCHÊ - Dr. Francisco Mello - Criminalista
- Autor: Dr. Francisco Mello ( Offline)
- Publicado: 10 de novembro de 2020 00:12
- Categoria: Fantástico
- Visualizações: 19
Comentários7
PEDIR DESCULPAS POR SEU LINGUAJAR INFORMAL GAÚCHO EM FORMA DE POESIA DE EXTREMO BOM GOSTO E REBUSCMENTO, DEMONSTRA DESNECESSÁRIAS SUAS DESCULPAS E QUÃO GRANDE É VOSSO TALENTO. UM ABRAÇO, AMIGO POETA.
Quão generoso és, Poeta, Meno Maia Jr.
Só me resta te agradecer, compadre velho.
Estamos juntos, paisano. Tua visita é sempre
uma baita honra. Um quebra costelas pra ti.
Belo poema, triste é constatar que a elegância nos modos e a educação no tratar não estejam tão em voga ultimamente.
Capaz, Vitor.
Bem isto, poeta.
Mas como tudo evolui menos a caixinha de maizzena,
esperemos, tchê.
Baita abraço.
Eita amigo poeta porreta, seu "linguajar" me encanta, isso sim.
Regionalismos pra mim é qualidade de se aceitar e com praser de ser quem é.
Meu trem bão, uai, sô... Me define e dis que amo ser quem sou!
Gosto do seu "baita abraço, ou quebra costelas" conforme chega aqui nas minas que curte o "gauchês".
Bom dia com gosto de café preto e queijo minas...kkkk
Kkkkkkk. Alapucha, tchê.
Me caiu os butiás do bolso... tu és
divertida e culturalmente rica, barbaridade.
Gostei um eito, poetisa.
Obrigado e Abracito.
Saludo MG.
Que coisa mais elegante, meu querido!
Mantenha esse jeitão, é de bom grado.
Um quebra costela pra você, com muito carinho.
Shimul, tu és um misericordioso, tchê.
Como se diz em Uruguaiana: um xiru, macanudo.
Obrigado, prezado. Te tenho em alta conta, vivente.
... Manterei.... kkkk. Nego bom não se mistura, rss.
Baita abraço.
Pedir desculpas por que? Por ser sempre brilhante,gentil e destemido no teu jeito gaúcho de ser? Embala- nos com poesia certeira na razão e no coração e ainda pedes perdão?!
Pega teu mate,veste bombacha e vem cá,sem cerimônias,ao Nordeste dançar um baião!
Que coisa buena, tchê. Obrigado, Poetisa.
Isto é mais impactante que o onze de setembro, tchê.
Me caiu os butiás, prendinha.
Olha que irei, te prestigiar, ao som de Luiz Gonzada, Dominguinhos, Jax do Pandeiro
e Zé Ramalho. Mas também te convido a ouvir alguns poemas do meu ídolo, Jaime Caetano Braun.
Abracito, Poetisa e Professora, Maria dorta.
Queque isso gente? Não precisa se derramar...vai se poupando pra gente se deliciar com você e seu poetar!
És perfeito cavalheiro em teus versos e de admirável elegância!! Lindo
Mas bah... Sabes quando certas coisas nos edificam?
Este é o sentimento que tenho ao ler os amáveis,
pertinentes e inteligentíssimos comentários teus e dos demais poetas e poetisas
deste logradouro digital e poético.
Muito me honra tua visita, querida. Mil reverências, Priscila. Baita abraço.
Muito bom, é o tipo de poema que "faz cocegas" e não há nada o que se desculpar.
Estou rindo, tchê...
Meus efusivos agradecimentos.
Em tempo, PB Almeida, registro que
farei um tour pelos teus poemas, brevemente.
Baita abraço.
Será mais que bem-vindo. Abraços!
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