Se te derreteres, que eu seja recipiente
Para amparar teus fluidos,
Para provar teus sucos,
Pra destilar tua mente.
Mas não te derretas agora, querida!
Pois, a tarde inda é menina.
E te quero inteira e plena.
Qual poeta de pena à mão.
Quero ver-te dissolver.
Em momento oportuno.
Em meus braços, em meus lábios.
De amor, desejo e paixão.
- Autor: Samuel SanCastro (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de novembro de 2020 17:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários3
Lindo e com êxito,Eros no ponto final. Virei uma poça no quintal!
De uma rara sensibilidade,. Lindo poema.
Parabéns, poeta,
Samuel Castro
Muitíssimo obrigado, meu caro!
Samuel, que elegância na escrita!
Admirável poema.
Grande abraço
Obrigado, amigo!
Saudade de ler teus textos. Tem alguma coisa nova?
Estamos, na medida do possível apresentando uns escritos, a vida me pede esse alívio...
Abraço
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