A crença esfolada,
agora...,brinca com o corpo em um equilibrar-se nos trilhos do trem.
A poeira,que anteveem do trafegar dos caminhões da estrada de chão batido ao lado,
se ergue,como uma manta.
Elos desvairados e uma garganta,aos destroços de óperas ébrias.
Nas bordas de aço dos porquês..,fósseis de vacas.
O cansaço do andar...,ante á vencedora terra,
em guardadas latas;
...á beira dos dormentes.
Simultaneamente,delírios coerentes...,
sob um Sol escaldante.
Arcano radiante.
Lagartos,em conjunção de cores,
doam seus fitos alvores.
Ouvem,meus clamores e temores,
como nobres sacerdotes.
Ao dízimo da natureza...;
pois o Mundo...
sempre me impusera seus dotes.
Amizades e consortes.
A minha sombra e seus monólogos,
me remete,a rememorados prólogos.
Uma simbiose de ilusões e ,ilusórios seres em abduções.
A mecânica sepulcral,de um venenoso animal.
Espólios de uma envenenada jornada ao bel-prazer,
de qualquer transeunte, em sua servil caminhada.
Acunhada ,pelo suor da luta,
esforçada labuta.
O estandarte de peçonha,
em motivo da fome vergonha.
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Autor:
santidarko (
Offline) - Publicado: 8 de novembro de 2020 05:15
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 13
Offline)
Comentários2
Trabalho sub-humano.Catar latas.Solidão.Brasil.
Cada vez que o leio, tenho a sensação de que estou em frente ao palco. A cena se exibe, me toca profundamente. Tens esse dom... Obrigada, pelo momento!
OBRIGADO Mari.Você que tem o dom.és uma poetisa de mão cheia.Li muitos de seus trabalhos.
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