A ida e vinda altruísta e atilada
traduz no temporal de paixões morbosas
a incivil atrocidade de mutilar.
O ensaio terso de um passo lhano
produz no temporário das reações
a esperteza fruível do cobiçar.
A protuberância torpe de um abastado safardana
simboliza uma freqüência inóspita
que o faz reverenciar-se indelével.
E seguindo uma história poluta
fincada nos memoriais do soslaio
eviscera o desejo insano do possuir.
Contados os dados rumo à torpeza
passa-se à situação do recriminar
para assim poder, locupletado, dissuadir.
Então o ilícito insuprível cometido
passa a ser uma destoante querela
que não se firma viripotente.
O singular entrópico feito oficiado
utiliza-se de um verborrágico postulado
defenestrando a lida, paliando seu liame salaz.
E no final, o possuinte togado do donativo legal
sem qualquer compunção, debulha o triste derruir forense:
- Por favor, cala-te. Consente!
-
Autor:
Marcelo Veloso (
Offline) - Publicado: 6 de novembro de 2020 19:28
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Offline)
Comentários2
Uau! Quanta erudição! Arte e domínio do idioma conjugados, e a sutil e,a da cética social. Bravo!
Obrigado pelos comentários, Maria Dorta.
Estou atordoada!
Wue maravilha!
Rsrsrs. Muito obrigado, Lucita.
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