Ruídos de carnes,
jorrados em vapores de transpiração.
O tilintar dos ossos,em orquestra, com a mecânica do dispor em inspiração.
O aromal de um delírio purpural,
sublinhado em uma perdurada taça de cicuta.
Dónde estás,o Deus ex machina e sua labuta;
em minha tênebra jornada de lástima..?
Feridas...;
em canteiros de flores falecidas.
Em cada língua envenenada,
o meu atestar,
á minha culpa penada.
O desaterrar de meus sofridos passos,
me cunhas, a caminhos devassos.
Para com minha própria Alma,...perdera,
meus rogados laços.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 3 de novembro de 2020 00:19
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 16
Comentários1
Perdas dolorosas, sempre bom pensar sobre isso , pois desde que nascemos, estamos perdendo, a infância, a adolescencia a juventude e por ultimo a velhice que finda toda nossa história, quem sabe para renascermos novamente num mundo distante deste que tanto nos ensinou... Talvez nem seja perda e sim aprendizado, crescimento... Valeu poeta pela partilha...
NOSSA Neiva.Você captou mais do que antena.OBRIGADO PELA SUA REAL ATENÇÃO!
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