Quando nosso Eu espiritual
liberta-se do Eu carnal,
nosso espírito livre
é purificado pelo vazio envolvente
e perpétuo do espaço astral.
Enquanto o corpo físico
descansa profundamente,
a essência leve e singela
eleva-se ao firmamento,
contemplando a paz do renascimento.
Aguardando no limbo dos espectros,
pela volta à uma existência real,
serenamente, compõe com o abstrato
um quadro de inigualável
ternura angelical.
Retornando ao plano material,
esquece a ideia sobrenatural,
buscando sobrepujar sua vida mortal,
ao procurar profetizar sua sina,
e tentar superar seu destino vital.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de novembro de 2020 13:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Muito bom, Helio!
Pertinente ao dia de hoje e tenho acredito nos versos do seu poema...
Abraço
Olá Hébron! Sim, fala de hoje, mas como parte de um ciclo de renascimentos, até encontrarmos a perfeição. Um abraço.
Eu quis dizer, pequei no texto, foi que acredito no seu poema, justamente por essa mensagem de renascimentos tantos quanto necessários à nossa evolução
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