Dia por dia afundo
Num poço sem fundo
Vivendo em um submundo
Criado por minha mente
E no meu submundo eu pondero:
“Será que passarei por isso?
- Talvez um dia, eu espero”
Mas caio em si e me desespero,
Pois não sei se tenho forças
De recomeçar do zero.
E no meu submundo meu peito aperta
Como se houvesse uma ferida em carne viva, aberta
Que sufoca, queima e me tira a sanidade
Com tanta crueldade
Que até o pior dos demônios teria piedade.
No meu submundo
Tento retomar meu consciente
Ciente, de que para erguer o
Haste da vitória preciso ser valente.
Mas será que tenho a valentia
De suportar os pensamentos
Que me perseguem noite e dia?
Ou será que só me sobra covardia,
Já que mal consigo consigo acordar todos os dias?
No meu submundo fui assassinado
E como o meu último esforço,
Deixo aqui uma declaração:
O carrasco foi aquele que me viu afundar
E nem sequer pensou em estender-me a mão.
- Autor: Willie Stchaikovski ( Offline)
- Publicado: 2 de novembro de 2020 13:55
- Comentário do autor sobre o poema: Reflexão sobre uma fase em que estou preso há muito tempo, mas que não sei se serei capaz de sair algum dia.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 14
Comentários1
Reflexivo e agressivo como é a vida e o Universo! Em relação a nossa vida Individual, muitas vezes os Pais são os culpados, cabendo aos Filhos(as) tentar reverter o passado no Sub - Mundo vivido e passado! Já os Pensamentos só cabe uma coisa : "PENSAR UMA MAL AÇÃO E NÃO REALIZAR " / "REALIZAR UMA BOA AÇÃO, SEM PENSAR" (Paz e bem Poeta )
Muito obrigado, amigo! Obrigado pelas palavras!
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