DÚVIDA CONSTANTE

Edla Marinho



De onde vem essa saudade infinita
E esse vazio que a minh' alma agita
Sem que pra essa dor haja razão
Pois sequer é uma dor no coração

É saudade de montanhas e rios
De um jardim cheio de rosas e lírios
Alamedas que, eu sei, não percorri
Mas se fazem recordações aqui

De onde vem essas confusas lembranças
De viagens a um tempo  distante
Em idas e vindas, como esperança

De habitar noutro mundo.... Não obstante
Minha crença não ache concordância
Vivo esse caos de dúvida constante

 

   22/ 03/2017

  • Autor: Edla Marinho (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de novembro de 2020 22:58
  • Comentário do autor sobre o poema: Coisas sem explicação...
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 19
Comentários +

Comentários4

  • Shmuel

    De onde vem essas memórias, lembranças, talvves um déjavu., Não, não vou arriscar..Uma coisa eu sei, cara poeta, Edla Marinho. Você escreve lindamente, é uma poeta nata. E como tal navega em pelagos profundo, e nós presenteia com perolas lindas como está.
    Abraços a poeta.

    • Edla Marinho

      Boa noite, poeta Shimul.
      Fico agradecida, do fundo do coração, por tão gentil comentário.
      É uma grande honra ter os amigos em meu cantinho poético.
      Tenha uma linda noite de paz e uma boa semana.
      Abraço.

      • Shmuel

        Pra você, também Edla! Muita paz e inspiração.
        Boa noite.

        • Edla Marinho

          Igualmente!!

        • Valdeci Malheiros de castro

          Enquanto existirem dúvidas constantes,
          Nascerão versos brilhantes.
          Lindo. Um bom dia.

          • Edla Marinho

            Poeta Valdeci, muito obrigada por ler e comentar meus versos!
            É sempre um grande incentivo sua passagem em meu cantinho poético.
            Tudo de bom pra você, meu abraço.

          • Hébron

            Edla, essa saudade que ninguém explica... Uma vontade de ser muito além, sentimento intrigante... Belo soneto!
            Abraço

            • Edla Marinho

              Pois é, amigo Hébron, coisas intrigantes que, por fim, nos servem para conceber alguns versinhos, não é?
              Grata, de coração, pelos constantes comentários em minha singela página poética.
              Uma alegria e incentivo, com certeza.
              Tenha uma noite de paz e uma boa semana.
              Abraço

            • lucita

              Cheiro sei lá de que flor,
              Dor se ilá onde,
              Gosto do que ainda não provei...
              Seu poema me inspirou...

              • Edla Marinho

                Eu também, querida Lucita, sempre tenho essas vontades do que não provei ou, talvez, provei e só ficaram lembranças vagas e inexplicáveis.
                Gosto de sua presença por aqui.
                Tenha uma boa noite de paz e uma boa semana.
                Meu abraço, com carinho.



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