Edla Marinho

DÚVIDA CONSTANTE

De onde vem essa saudade infinita
E esse vazio que a minh\' alma agita
Sem que pra essa dor haja razão
Pois sequer é uma dor no coração

É saudade de montanhas e rios
De um jardim cheio de rosas e lírios
Alamedas que, eu sei, não percorri
Mas se fazem recordações aqui

De onde vem essas confusas lembranças
De viagens a um tempo  distante
Em idas e vindas, como esperança

De habitar noutro mundo.... Não obstante
Minha crença não ache concordância
Vivo esse caos de dúvida constante

 

   22/ 03/2017