O dia choveu o verão.
O sol mesmo atrás da noite.
O tempo, parado
não quis sair do lugar.
Foi noite dia inteiro.
Noite era asas de borboletas,
chovendo na frente da luz.
Passarim que cantou,
foi de madrugada.
O latido mordia o cão,
solto na prisão.
Tempo me olhou
passou e nem me viu.
Olhei para o lado,
e não te ví.
Aí ví que o só estava comigo.
O pensar então existiu,
pensou que viví.
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Autor:
Avelino (
Offline) - Publicado: 31 de outubro de 2020 14:04
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 14
Offline)
Comentários2
Parabéns Avelino! Belo momento de extrema reflexão. Um abraço.
Bom que gostou. Abraço
Muito bom, com uma elegância e recursos de linguagem muito criativo e que instiga o pensamento.
Gostei muito!
Abraço
Bom que gostou. Abraço
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