Marcelo Veloso

IRRUPÇÃO

 

Um dia a porta arrebenta

e os trincos caem ao chão

a vida, então, escancara

jogando o segredo às claras,

tudo, então, vem a tona.

 

O sorriso perde seu verbo

e a boca silencia chorosa

a vida, então, embaralha

tornando o sonho às avessas,

nada, portanto, vale a pena.

 

A esperança se esvai

e a resistência não mais consola

e a vida, então, deteriora

permitindo imaginação às sandices,

tudo ou nada, então, volta ao normal.

 

Como está complicado viver.

Como é estranho escrever que:

“como será difícil amar sem querer nada em troca!”

 

  • Autor: Marcelo Veloso (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de Abril de 2020 17:24
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.