Eu que um dia, me tornara asceta,
Meditando lágrimas, nas madrugadas
Adormecendo lembranças, desfiguradas,
Bailando entre luzes, vermelhas e pretas.
Fugindo das paixões, obsoletas,
Mas então minha alma foi ofuscada
Por uma face de anjo, iluminada,
Em cujos olhos, dançavam borboletas.
Um olhar tão lindo, que sem exagero
Um portal secreto, de um mundo perdido,
Eu então, me entreguei por inteiro
Sentimentos guardados, há tempo esquecidos
Ouviram meu coração, dizer,alvissareiro.
_Pelos laços do amor,tu fostes detido!
- Autor: Valdeci Malheiros de castro ( Offline)
- Publicado: 28 de outubro de 2020 08:05
- Categoria: Amor
- Visualizações: 60
Comentários7
Belo soneto,nele teu eu lírico se revela por inteiro. É co.o brisa soprando...
Sempre grato pela gentileza de seu comentário. Um bom dia.
Que coisa mais bonita! Estou estupefato diante de tamanha inspiração.
Em cujos olhos, dançavam borboletas.
Parabéns, Valdeci Malheiros de Castro.
Fico feliz que tenha gostado, caro poeta. Um abraço.
Muito bonito, Valdeci!
Um soneto de bela sonoridade...
Abraço
Grato por ter lido. É sempre um prazer ler suas observações. Um ótimo dia.
"Meditando lágrimas, nas madrugadas
Adormecendo lembranças, desfiguradas"
Nem preciso dizer mais nada, apenas vou tentar não me afogar nessas lágrimas.
Aplausos!!
Meu abraço.
Muita gratidão por ler e comentar, sempre de uma forma muito gentil. Um ótimo dia.
Bonito soneto, poeta. O lirismo é contagiante.
Grato pelo comentário. Um bom dia.
Que lindo! 😉
Grato por ter lido. Uma boa semana.
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