Eu que um dia, me tornara asceta,
Meditando lágrimas, nas madrugadas
Adormecendo lembranças, desfiguradas,
Bailando entre luzes, vermelhas e pretas.
Fugindo das paixões, obsoletas,
Mas então minha alma foi ofuscada
Por uma face de anjo, iluminada,
Em cujos olhos, dançavam borboletas.
Um olhar tão lindo, que sem exagero
Um portal secreto, de um mundo perdido,
Eu então, me entreguei por inteiro
Sentimentos guardados, há tempo esquecidos
Ouviram meu coração, dizer,alvissareiro.
_Pelos laços do amor,tu fostes detido!