Na parede,
No pulso,
Na escrivaninha.
Está sempre ali 
bem escondido 
em qualquer canto.
Fazendo tic tac, por 
todos os cantos.
Lembrando de
quem seja o canto,
que o tic tac
segue sempre adiante.
Vejam só o desprevenido,
segue sempre acreditando
que o tic tac indefinido 
pode esquecê-lo por 
um só instante.
Segue, assim, imaginando
que haverá um outro instante,
Pra só, então, seguir,
ir mais distante.
Mas sem perceber ruia,
Se findava aquele dia
Sem esperar 
aquele instante
Que se passava inebriante.
Não se engane meu amigo,
aproveite cada sorriso
que se faz com os mais
queridos enquanto 
canta tua canção.
O tic tac segue gigante,
Procurando a todo instante,
Quem esquece da missão.
Sem condoimento ou lástima,
Com apelo e atropelo 
carrega os momentos
bem e mal vividos, escolhidos 
com detalhe e precisão.
Se não estiver atento o bastante,
O tic tac chega, assim, desconcertante
Leva consigo a melodia
Sem esperar findar o dia.
Deixa somente a saudade por
aquele que foi instante um dia.
- 
                        Autor:    
     
	Priscila Ribeiro (
 Offline) - Publicado: 27 de outubro de 2020 09:25
 - Categoria: Não classificado
 - Visualizações: 25
 

 Offline)
			
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