Cansei... E Baudelaire está presente
Em mim, maligno veio a perturbar-me,
Sinto o desinteresse... Não há charme
Ou atrativo algum, estou ausente
Na de outrora alegria que me mente...
Vejo a vida em pânico, ou de alarme,
Como se desventura tem a dar-me
Com todo esse meu tédio inclemente.
Disfórico e em angústia sinto em tudo
O ausente eco de estar em grito (mudo)
No vácuo que me trouxe a solidão.
Pelo desprezo à vida existo em vão,
Não há co' o que sonhar, então, prometo:
Este será muito último soneto.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de outubro de 2020 01:08
- Comentário do autor sobre o poema: Soneto relacionado à melancolia depressiva e existencial do poeta Baudelaire. P.S.: Digitar "Maximiliano Skol YouTube" e você verá o vídeo sobre o livro Impotência Orgástica, o Poder da Mente..
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 45
Comentários3
"Não há co' o que sonhar, então, prometo:
– Este será muito último soneto"
Espero que seja apenas um recurso para rimar..
Grande, Maximiliano Skol,
Abraços ao nobre poeta.
Vocè, Shimuel, prestigia a todos, quase sem exceção, com os seus valiosos comentários. Que seja sempre assim.
Um abraço.
Belo soneto!!! Adorei!
Muito obrigado, Cecília Merces, com a sua presença.
Um abraço.
Cheguei quase a me assustar com seu final! Ainda bem que foi só uma rima e valeu Baudelaire,o poeta maldito ,homenagear. "
sois calme o^ me douleur et tiens toi Plus tranquille" . .merveilleux poete! Bravo Skol!
Merci beaucoup, Dorta, com o seu francês você transita nos poetas franceses saboreando a legítima fonte.
Um abraço.
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