A ordem está invertida,
E a contrapartida
É se criar pretensos
Lumes da moralidade,
E os eleger heróis
De capa e revista!...
Quando, porém,
Por sortilégio do destino,
Se descobre,
Se toma ciência
No burburinho
Dos delitos inconfessáveis,
A lama que os encobre,
Se ver, a grande verdade:
São falsários escravos
Do dinheiro,
Falsete de santos do pau oco,
Cobertos de purpurina,
Manto de preclaros
Impudicamente impunham,
Ocultando seus
Crimes incontestáveis,
Agora, pouco a pouco
Sendo postos à vista!
De santos, nada compunham!...
São seres ignaros,
Parvos elementos,
Aves de rapina,
Que ambicionavam
Se darem bem,
Embusteiros de frases e ações
Estudadas, feições
Que encobriam
Sua verdadeira essência-
Lobos em pele de cordeiro !
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de outubro de 2020 09:19
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema foi publicado quando dos vazanentos do Intercept Brasil, é fácil tirar as conclusões dos personagens desta poesia.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 36
Comentários2
Concordo plenamente! Triste verdade em versos bem delineados. Parabéns! Excelente domingo, poeta!
Isso mesmo, Mari.A Justiça há momentos que deixa muito a desejar. Estou concluindo o livro de poemas:Paradoxo da Justiça Cega, Surda e Muda
Certamente será sucesso! Parabéns!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.