Toda vez que me vejo
onde o desejo
é mais forte que o real
sinto-me sideral...
Percebo, bem de perto,
no céu aberto,
a eterna nave celestial!
Lua, que nos circunda, tal qual.
Vago perdido em devaneios,
na busca de sentidos,
embriagado, por demais, para expressar
o meu encantamento pelo luar.
Esqueço o chão que piso,
com franco sorriso
contemplo a ilusão,
então, improviso...
Declamo um poema,
clamando por órbita
que contorne meu dilema
e, finalmente, me torne fiel selenita.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de outubro de 2020 00:31
- Comentário do autor sobre o poema: Homenagem aos poetas selenitas e aos selenitas poetas... A fuga da realidade, em busca da paz celestial, talvez lunar, me faz desejar a lucidez dos selenitas, que absortos em seu mundo, se alienam dos problemas terrenos, contemplando o futuro idealizado, como um sonho utópico.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários4
Os poetas estão em constante viagem!
Parabéns belo poema!
Abraço amigo poeta
Obrigado Corassis. É a inspiração que nos faz viajar. Um abraço.
Helio, bonito poema e agradeço a homenagem.
Descobri por você que sou um selenita!
Abraço
Obrigado Hébron. Ser um selenita faz do poeta um ser inspirado e inspirador. Um abraço.
Cabe a mim, me dizer assim?
Se couber, então sou Lucita Selenita também.
Gostei!
Oi Lucita. Eu creio que é uma escolha involuntária. Todo poeta se permite ser selenita. Um grande abraço.
Parabéns pela escrita e sobretudo pela reflexão a cerca da experiência em ser selenita. Um forte abraço.
Jair, obrigado pelo comentário. Todos, em algum momento, experimentamos ser selenitas. Um abraço.
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