Hiuve tempo em que eu sofria, às vezes,
Quando não sei que tédio me arrasava,
E quando o sol poente em revezes
De cores era tão lento e não passava.
Então, bebia a sós, pois do Menezes
A filha, que eu queria, não me amava.
Assim, durante alguns ou vários meses
Esse maldito tédio demorava.
Agora, na velhice e sossegado,
Revejo a vespertina hora que passa
Linda e lenta sem 'star embriagado.
Porque cada tardinha, lá na Praça,
Quer me dizer que sou abençoado
De estar inda com vida e sem desgraça.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de outubro de 2020 03:10
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 26
Comentários1
Maximiliano, bonito poema, penso seus dois últimos versos cada dia.
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