Distante
Névoa na serra
Cerração
Lá vem de novo
Chuvinha miúda
Nas copas das árvores
Deslizando
Perfurando os ninhos
Soninho
Eu, poeta, sonho
Eu, espécie humana
invado
Sem querer
O cenário
Não quero que o momento passe
Sem que eu me aperceba
Da trama
Sem que eu me enlace
Na teia
Da qual sou parte
Volto ao poeta
Assim fico em paz
Clamo pela delicadeza
Apelo para a gentileza
No olhar
No sentir
No respirar
No pisar macio
O solo sagrado
Emprestado
E dizer:
- Obrigado!
- Autor: Zaira Belintani ( Offline)
- Publicado: 23 de outubro de 2020 09:25
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 23
Comentários2
O solo realmente é sagrado. A natureza revela seu criador, basta a gente olhar ao redor.
Lindo e expressivo poema, poeta.
Desejo um bom fim de semana.
Abraço.
Edla Marinho, muito gratificante seu comentário!
Tenha um ótimo fim de semana!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.