Nao sei se fui,
Ou fiquei?
Minha obra
Inacabada,
Uma pingela
Para o nada,
Foi a herança
Que deixei!
Cheguei,
Onde não
Pensei chegar !
Fui, onde
Não pensei
Que fosse.
Fiz, o que não
Estava combinado
Fazer.
" Fi-lo, porque qui-lo",
Aquilo,
0s donos
Do negócio
Me intimaram
A fazer !
Eu, presidente e poeta
(De versos bissextos)!
Minha obra poética,
Até os versos,
De mim sorriem!...
Eu, presidente,
Que não sabia
O que presidia.
Fui, sem ter ido.
Cheguei,
Sem ter chegado.
Minha 'Ponte
Para o Futuro ",
Era um monturo,
Uma pinguela
Para o nada!
Eu, presidente,
Do "mantém isso aí "!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de outubro de 2020 00:20
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 31
Comentários3
E quem quiser que assuma a carapuça! Muito boa poesia, com crítica bem pertinente!
Maria, bem sabemos a quem este poema é dedicado.
Obrigado e forte abraço.
Mensagem decifrada, Jucklin.
Parabéns e um abraço.
Ótima e pertinente crítica em versos de poesia! E essa pinguela para o nada prossegue no firme projeto... 'Mantido isso aí'!
Abraço
Isso mesmo, Hébron! Uma crítica forte, pertinente. Infelizmente ainda nao acabou nosso tormento.Obrigado pela leitura do poema.
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