JUCKLIN CELESTINO FILHO

EU, PRESIDENTE

Nao sei se fui,

Ou fiquei?

Minha obra

Inacabada,

Uma pingela

Para o nada,

Foi a herança 

Que deixei!

Cheguei,

Onde não 

Pensei chegar !

Fui, onde 

Não pensei

Que fosse. 

Fiz, o que não 

Estava combinado 

Fazer.

" Fi-lo, porque qui-lo",

Aquilo,

0s donos

Do negócio 

Me intimaram

A fazer !

Eu, presidente e poeta

(De versos  bissextos)!

Minha obra poética,

Até os versos,

De mim sorriem!...

Eu, presidente,

Que não sabia

O que presidia. 

Fui, sem ter ido.

Cheguei,

Sem ter chegado. 

Minha 'Ponte

Para o Futuro ",

Era um monturo,

Uma pinguela

Para o nada!

Eu, presidente,

Do "mantém isso aí "!

 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Outubro de 2020 00:20
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 31

Comentários3

  • Maria dorta

    E quem quiser que assuma a carapuça! Muito boa poesia, com crítica bem pertinente!

    • JUCKLIN CELESTINO FILHO

      Maria, bem sabemos a quem este poema é dedicado.
      Obrigado e forte abraço.

    • Maximiliano Skol

      Mensagem decifrada, Jucklin.
      Parabéns e um abraço.

    • Hébron

      Ótima e pertinente crítica em versos de poesia! E essa pinguela para o nada prossegue no firme projeto... 'Mantido isso aí'!
      Abraço

      • JUCKLIN CELESTINO FILHO

        Isso mesmo, Hébron! Uma crítica forte, pertinente. Infelizmente ainda nao acabou nosso tormento.Obrigado pela leitura do poema.



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