Victor Severo

Pai.

Meu doce cavalheiro de armadura de flores.

Depositou-me na vida, apesar de teus temores.

Guiou-me por caminhos antes nunca percorridos.

Ensinando-me a enfrentar os piores dos perigos.

 

Foram tantas as tormentas, inimigos enfrentados.

Tempestades acalmadas, dissabores derrotados.

Mas logo ao nascer do dia, vencida a noite sombria.

Perdoados os pecados, nunca me senti sozinho.

Tua armadura, meu ninho.

Sempre esteves do meu lado.

 

Hoje meu doce cavalheiro já se encontra cansado.

E hoje eu sigo no caminho antes por ele trilhado.

Mas meu doce cavalheiro pode dormir sossegado.

Descanse serenamente, eu farei do teu meu fardo.

  • Autor: Victor Severo (Offline Offline)
  • Publicado: 20 de Outubro de 2020 10:32
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 7

Comentários2

  • Menino e a Lua

    Belo poema!

  • Maria dorta

    Muito boa composição,com amor e reconhecimento filial. Coisa ficando rara!



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