Vivendo como almas,
dentro de conchas,
presos em bolhas,
cultuando velhos traumas.
Reclusos em seletos mundos,
percorrem longas vielas
até o seu fim em becos imundos,
romantizados em higiênicas novelas.
Miséria casualmente consumida
por de famílias de bem,
que nos fins de noite reunidas,
consomem a realidade distorcida.
Alienados por padrões exóticos,
creem que o real
é o simplesmente normal,
embalados por doces narcóticos.
Inebriados por sonhos liberais,
deleitam-se com pobres ideais,
tão ultrapassados quanto frugais
mas, felizes com a ilusão de paz.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de outubro de 2020 20:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários1
Caro Helio, gostei muito da crítica do seu poema.
Abraço, amigo poeta
Obrigado Hébron. Um grande abraço!
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