Quando cresci,
Meu mundo,
Em minhas mãos acendi,
Aprendi,
Que nem sempre,
Podes confiar,
Tal como nem sempre,
Podes amar.
Em minha cabeça pensativa,
Armazenava qualquer fantasia,
E imaginava-me nela sozinha,
Não tinha amigos,
Sofria bollying desde nova,
Mas de nova aprendi,
Que a vida não se vive sempre da mesma forma.
Os amigos vão e vem,
Mas só com a falta deles,
Notas que afinal não eras assim tão importante,
E o que importava era o restante.
Em meu coração,
Senti magoa e muita dor,
Nele apresentei meu clamor,
De algum dia encontrar amor,
E se não for,
Não consigo encarar isto com rigor,
Pois meu coração é o meu professor,
E não meu mentor.
Mágoas de infância doem,
Mas minha cabeca,
Ofereceu condolência,
Ao meu coração,
Que em sequência,
Morreu nalgum segundo de demência.
- Autor: petala_desconhecida (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2020 10:45
- Comentário do autor sobre o poema: E tu? A tua infância mudou alguma coisa do teu ser? Compartilhem as vossas histórias.
- Categoria: Espiritual
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Sara Stefanie
Comentários2
Obrigada poetisa. Pelas suas doces palavras.
Uma bela reflexão, minha infância também foi marcada por tristezas e angustias, não sinto falta do que foi mas do que poderia ser.
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