Quando cresci,
Meu mundo,
Em minhas mãos acendi,
Aprendi,
Que nem sempre,
Podes confiar,
Tal como nem sempre,
Podes amar.
Em minha cabeça pensativa,
Armazenava qualquer fantasia,
E imaginava-me nela sozinha,
Não tinha amigos,
Sofria bollying desde nova,
Mas de nova aprendi,
Que a vida não se vive sempre da mesma forma.
Os amigos vão e vem,
Mas só com a falta deles,
Notas que afinal não eras assim tão importante,
E o que importava era o restante.
Em meu coração,
Senti magoa e muita dor,
Nele apresentei meu clamor,
De algum dia encontrar amor,
E se não for,
Não consigo encarar isto com rigor,
Pois meu coração é o meu professor,
E não meu mentor.
Mágoas de infância doem,
Mas minha cabeca,
Ofereceu condolência,
Ao meu coração,
Que em sequência,
Morreu nalgum segundo de demência.