Na árvore de minha vida
Eu fui um dia me abrigar
O sonho com ti querida
Pude a ela também contar
Os frutos que ela já me deu
Pude aqui em paz saborear
Minhas tristeza ela recolheu
E também por ti me viu rezar
Foi á ela, que eu confessei
Toda grandeza deste amor
Falei do beijo doce que te dei
E da lágrima que chorei de dor
Contei todo os segredos meu
E ela em silencio me escutava
Declamei á ela, os versos teu
E ela parecia, que feliz ficava
Porém um vento, mau e forte
A ela sem piedade, um dia atingiu
Quase a levando para a morte
E somente um galho resistiu
É este galho, hoje, só e partido
Que conserva dela a lembrança
No tronco, já quase desfalecido
Da minha árvore, amiga de criança
E eu hoje a ela, até já me comparo
Pois o vento mal que a mim atingiu
Me deixou assim triste, sem amparo
Como um galho partido, que resistiu
Por estar preso ao tronco da saudade
Mas, vive, porém, sofrendo esta dor
Causada, pela tão grande infelicidade
Por eu um dia, ter perdido... o teu amor......
- Autor: Príncipe dos poemas e do amor (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de outubro de 2020 08:33
- Categoria: Amor
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: L.B.Goularte
Comentários2
Ás vezes também me sinto como um galho partido. Gosto muito de seus poemas, parabéns!
Grato, por sua visita, e pelo comentário, são estas coisas que nos impulsiona e da forças para continuar a escrever, procurando melhorar sempre mais um pouco. Abçs.
Vivemos esses dias de lembranças de vagens no tempo mesmo, meu amigo poeta.
Sua partilha foi bem sentida por mim assim...
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