Maquiagem

Divaldo Ferreira Souto Filho

Ela, apenas na sua vaidade pura

Revelou o que o escuro já sabia

Sou eu sua secreta companhia

O dono de sua discreta doçura

 

Quem irá dar provas que o amor

Quando chega, a tudo vem devastando

Quem, mudo, sente algo em si chegando

Logo a lógica se vai, deixando dor

 

Um sentimento que se pinta

Vai ao longe buscar abrigo

No peito da ilusão distinta

 

Seu sangue em veia sem saída

Esconde o amor no castigo

E se maquia no escuro da vida



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.