IGNORANTE VIVO

Maximiliano Skol

Do mais infindo extremo esta finita

Terra ( lá da poeira do Universo)

Veio a nascer... Também essa bendita

Vida veio de um ' lodo' controverso.

 

O mais ínfimo infindo, então, imita

Do Cosmos o extremo ( em que é imerso)

De ser tão insondável que agita

A mente humana, alheia nesse anverso.

 

E vivo,  aqui, com o pó por onde piso,

Com o céu pleno de azul, também de estrelas,

Com a luz do pirilampo em reaviso,

 

Com o anfíbio que pula, ou mesmo anda...

Mas co' as lindas mulheres, quando  ao vê-las,

Da minha  alma a angústia, então, se abranda.

 

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de outubro de 2020 02:38
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 54
  • Usuários favoritos deste poema: Dr. Francisco Mello
Comentários +

Comentários3

  • Shmuel

    ..."Da minha alma a angústia, então, se abranda:..
    Como é bom ser poeta e conceber frases como esta. Que poema bonito que o mestre Maximiliano escreveu.
    Bom dia,

    • Maximiliano Skol

      A você, Shmuel, com sua exegese sempre arguta, meu muito obrigado.
      Um abraço.
      Obs: A data acima corresponde à correção, tardia, do nome do comentarista.

    • Kevin Rasmussen

      É possível viajar lendo. Parabéns.

    • Dr. Francisco Mello

      Compadre velho... Me caiu os butiás do bolso. Levitei e entrei em órbita. Baita poema, tchê.
      Tu és o cara, Poeta.
      Parabéns.



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