Eduardo Santos

Não tem titulo pois eu fiz esse "poema" quando eu estava em um momento muito triste da minha vida...

A vida solitária que sigo sobrevivendo durante anos já começa a me esgotar, vivendo com musicas altas em prantos nos ouvidos tentando esquecer o que acontece ao meu redor já com os ouvidos doendo continuo em busca de uma saída desse mundo que me faz sentir medo, ódio, rancor e tristeza. Passo todos os dias trancado em minha casa, saio somente para ir ao colégio mas agora com essa pandemia vivo e sobrevivo trancado em meu quarto pensando em vidas diferentes, desconfiado de tudo e todos sem nem um sentimento por nada, sigo como uma pedra na beira de uma cachoeira a ponto de cair nesse precipício escuro e gelado, ainda busco por uma pessoa tenho certeza que ela esta por ai, mas não consigo e nem sei como achá-la. Talvez eu seja meio bipolar sempre mudando de humor, mas somente eu sei disso, para minha família tudo está difícil já não ligo para isso já não sei o que fazer e estou agora, aqui escrevendo esse texto sem sentido.

  • Autor: Eduardo Santos (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de Outubro de 2020 23:04
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 52
  • Usuário favorito deste poema: Luiz Rossini.

Comentários2

  • Maria dorta

    No delírio,no desespero e na dor há sempre uma saída para um coração sofredor: o grito, o regurgitar e jogar tudo pra fora! Um amigo pra conversar, assim como tudo no desabafo escrito lançar. Você já sentiu como já está a melhorar? Uma ajuda médica também é bom procurar e logo você vai se curar! No intervalo...continue na poesia a se esmerar. Coragem e um abraço!

  • Levy

    Entendo perfeitamente esse sentimento, de vez em quando ficamos sem sinal...
    Se cuida e um abraço!



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