AMOR FATAL

Maximiliano Skol



Um erro adentro ao caos, possa não o ser,

Uma desgraça a mais,  nada acrescenta,

Uma gota ao que verte,  não  lhe aumenta,

Pois cheio já estava em seu conter...

 

Achei que nunca errava ao conceber

Que um vero amor corrige e afugenta

O amargo, atroz, vazio do viver

Quando te amei, demais, mesmo em tormenta.

 

E assim te amei a ponto de loucura,

Não vivia... A minh' alma transbordava

De uma euforia astral, com a ventura

 

De chegar a sentir-me não mortal...

E nessa embriaguez, nunca pensava

Que o teu fingido amor me era fatal. 

Tangará, 08/10/2019

 

 

 

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de outubro de 2020 02:19
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 41
Comentários +

Comentários3

  • Shmuel

    Belo poema de amor, Maximiliano Skol.
    Abraços

  • Edla Marinho

    Os amores fingidos deixam marcas tanto quantos os verdadeiros não é?
    Lindo poema de amor, colorido por "feelings", ficou ainda mais interessante e sensível!
    Abraço.

  • Ernane Bernardo

    Parabéns poeta pelo esse belo soneto tão cheio de amor fingido e devaneios!

    Um grande abraço!

    • Maximiliano Skol

      Surpreso pela sua visita.
      Eu lhe envio um forte abraço, Ernane.



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