Aviso de ausência de Abel Ribeiro
NO
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As margens plácidas fumaceira
Linda ariranha em perigo
Procura-se um abrigo
Água, água, água...
Refresca aquele inferno
Inverso à vida do inverno
Vida, vida, vida...
Da terra a chama já consome
E o homem que a soterra
Enterra muitas vidas
Pobre onça ferida
Atrás de abrigo
Em busca de guarida
Solo és mãe gentil
Pátria queimada Brasil
Nunca se viu
Tanto fogo e fumaça
O Pântano pantanoso pariu
O pantanal da arruaça
Aquele animal na desgraça
Agora passa mal
Esperando mais uma graça.
Estão matando nossas matas
Desmatando na fumaça
Asfixiando com mamatas
E a Arara diz rrresgata
Quando o sinistro ministro
Voa por cima da mata.
- Autor: Abel (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de outubro de 2020 20:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
- Usuários favoritos deste poema: PB Almeida
Comentários1
Amei sua poesia denunciante. Parabéns
Obrigado
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