Aos que estão ausentes
Por guerra, intolerância, discriminação
O mundo está doente
Precisa de medicação
As vítimas incontáveis do ódio
Aos que partiram de repente
Vocês mereciam o pódio
Mas se esqueceram infelizmente
A luz que servia de guia
Apagou-se na estupidez humana
Já não faz companhia
Nesta existência insana
A fome volta a rondar
Os sonhos viraram pesadelos
Já não sei o que falar
Onde estão os modelos
Em quem se inspirar?
Quando voltaremos a respirar
O ar puro e refrescante
Venha esperança me animar
Para seguir adiante
Comentários4
Muito tocantes suas palavras em tão bem escritos versos!
Senti seu escrito!
Obrigado pela leitura e elogio, poeta.
Bom dia.
Teu eu poético arranca emoção e beleza,trazendo no poema toda a comoção de teu coração.
Sim, poeta. As vezes uma notícia qualquer dispara a criação e a expressão do poema.
Bom dia.
Sim, Eras o mundo está doente, como bem disse; e nós somos as bactérias causadora deste mal. Mas sua poesia nos liberta, e nos alerta para uma reflexão
Boa noite, poeta.
Obrigado pela leitura e reflexão, poeta.
A reflexão pode nos libertar.
Bom dia.
Caro poeta, sua poesia carrega um lamento de justa indignação, que também se faz meu lamento. Sua poesia é um chamado à esperança.
Abraço
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