Eras

Ocaso

Aos que estão ausentes

Por guerra, intolerância, discriminação 

O mundo está doente

Precisa de medicação 

As vítimas incontáveis do ódio 

Aos que partiram de repente

Vocês mereciam o pódio 

Mas se esqueceram infelizmente

A luz que servia de guia

Apagou-se na estupidez humana

Já não faz companhia

Nesta existência insana

A fome volta a rondar 

Os sonhos viraram pesadelos

Já não sei o que falar

Onde estão os modelos

Em quem se inspirar?

Quando voltaremos a respirar

O ar puro e refrescante

Venha esperança me animar

Para seguir adiante

  • Autor: Eras (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de Outubro de 2020 21:42
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 64
  • Usuário favorito deste poema: lucita.

Comentários4

  • lucita

    Muito tocantes suas palavras em tão bem escritos versos!
    Senti seu escrito!

    • Eras

      Obrigado pela leitura e elogio, poeta.
      Bom dia.

    • Maria dorta

      Teu eu poético arranca emoção e beleza,trazendo no poema toda a comoção de teu coração.

      • Eras

        Sim, poeta. As vezes uma notícia qualquer dispara a criação e a expressão do poema.
        Bom dia.

      • Shmuel

        Sim, Eras o mundo está doente, como bem disse; e nós somos as bactérias causadora deste mal. Mas sua poesia nos liberta, e nos alerta para uma reflexão
        Boa noite, poeta.

        • Eras

          Obrigado pela leitura e reflexão, poeta.
          A reflexão pode nos libertar.
          Bom dia.

        • Hébron

          Caro poeta, sua poesia carrega um lamento de justa indignação, que também se faz meu lamento. Sua poesia é um chamado à esperança.
          Abraço



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