Aos que estão ausentes
Por guerra, intolerância, discriminação
O mundo está doente
Precisa de medicação
As vítimas incontáveis do ódio
Aos que partiram de repente
Vocês mereciam o pódio
Mas se esqueceram infelizmente
A luz que servia de guia
Apagou-se na estupidez humana
Já não faz companhia
Nesta existência insana
A fome volta a rondar
Os sonhos viraram pesadelos
Já não sei o que falar
Onde estão os modelos
Em quem se inspirar?
Quando voltaremos a respirar
O ar puro e refrescante
Venha esperança me animar
Para seguir adiante