As crônicas do adormecer

santidarko

Deságua o Luar, em naufragado sonho,
as sombras,têm frio;
ao vento que urde em Inverno medonho.
O tegumento que cobre as mágoas exprimidas,
agora,estão enrijecidas.

 

Aritméticas,esoterismos;
não importara mais,
os rotos de sectarismos.

 

 


Mesmo em morte,
ainda mastiga,a corda de seu enforque.
Bravia,mesmo em catacumba,
de conjuras em penumbra,ao Tempo sem renascimento,
á sua ânsia de um acontecimento.


Tenho receio,ao encarceramento de meus pensamentos de entremeio,
á minha prisão de solidão e seu custeio.
Escambo,os ouvidos uivos noturnos dos cachorros,
pelos meus aclamados socorros.

 

 

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de outubro de 2020 03:39
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 9
Comentários +

Comentários1

  • @(ND)

    Cada verso , um grito, uma busca e um sussurro... Poesia não tenebrosa, nem dark, mas um grito no meio do nada... Mas a esperança no receio está presente... Valeu Santidarko pela partilha!

    • santidarko

      OBRIGADO Neiva.Sempre é um PRAZER saber de sua presença!



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.