Divaldo Ferreira Souto Filho

Tarde demais

Pra certas coisas o tempo passa depressa

Oh! Depois é tanto tempo

A chuva veio, nem me avisou o vento

Com aqueles dizeres ao pé do ouvido

Vá, pegue um guarda-chuvas

Ou um colírio, amigo!

Então, como menino,

contente e bobo, brinquei...

 

E tudo foi ontem, só ontem

Minha calma extravasou

Entreguei minha alma

E ela se molhou

Nem sou um adolescente

Mas agora é tarde

Em toda parte que vá

Todos dizem: ele se apaixonou

Comentários3



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.