Um Estado se faz
Com território,
Povo e língua,
Com trabalhadores
Da iniciativa privada
E servidores públicos.
Mas tal pressusposto destoa
Quando não é dispensada
Ao povo a mesma linguagem,
Inda que em uma Nação
Formada por linhagem
De diferentes povos,
Acolhida pelo Pátrio-Chão
Brasileiro,
Sempre cordato e hospitaleiro!
Não se há falar em Pátria,
Quando falta o pão,
O alimento,
Quando falta emprego
Para sustento
O mínimo da familia,
E o homem,
Sem emprego,
A familia
Passando por privações,
Passando fome,
É diminuído,
Ferido
Em sua auto-estima,
Aí então,
Se desespera,
Se humilha.
E não há verso
Que encaixe a rima,
No retrocesso
De assistir passivamente
Aos desvalidos dos desgovernos
Famintos e humilhados,
Maltratados e espezinhados,
Órfãos do governo
Que impudente e maldosamente
Não cumpre o que dele se espera:
Zelar
Pelo bem-estar
Dos governados.
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de outubro de 2020 09:06
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 16
Comentários3
Mais um poema do livro que estou preparando aqui, no Meu Lado Poético
Muito bom! Um poema com forte conteúdo socio-económico. Sempre estivemos nas maos de homens corruptos, sempre, e nada mudou até o presente momento.
Bom dia, poeta, Jucklin Celestino Filho.
Obrigado, Shimul. Sempre generoso nos comentários. E , os fazendo com muita propriedade por entender bem os textos. Se puder, muito agradeço ler meus livros na Amazon Espelho do Tempo (poesias) e Contraponto, Nas Vozes do Tempo ( haicais).Espelho do Tempo também está disponível na Editora Viseu, Saraiva e demais livrarias do pais.Espelho do Tempo ja vendeu mais de 2 mil exemplares.
Bom dia, meu amigo.Forte abraço!
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