JUCKLIN CELESTINO FILHO

DEVER DO ESTADO

Um Estado se faz

Com território,

Povo e língua,

Com trabalhadores 

Da iniciativa privada 

E servidores públicos. 

Mas tal pressusposto destoa

Quando não é dispensada 

Ao povo a mesma linguagem,

Inda  que em uma Nação 

Formada por linhagem 

De diferentes povos,

Acolhida pelo Pátrio-Chão

Brasileiro,

Sempre cordato e hospitaleiro!

 

Não se há falar em Pátria,

Quando falta o pão,

O alimento,

Quando falta emprego

Para sustento

O mínimo da familia,

E o homem,

Sem emprego, 

A familia 

Passando por privações,

Passando fome,

É diminuído,

Ferido

Em sua auto-estima,

Aí então,

Se desespera,

Se humilha.

E não há verso

Que encaixe a rima,

No retrocesso 

De assistir passivamente 

Aos desvalidos dos desgovernos

Famintos e humilhados,

Maltratados e espezinhados,

Órfãos do governo 

Que impudente e maldosamente

Não cumpre o que dele se espera:

Zelar

Pelo bem-estar

Dos governados.