como mudou
como não é mais o mesmo
esconde-se dentro de tijolos quando passo
pula a muralha da China para fugir de mim
dilui-se pela multidão
como sal em H2O eu sigo uma reta até te encontrar e você sai pela tangente
apaga seu DNA da maçaneta da porta do hotel
e vai viver em Marte
veleja enquanto eu voo
suspira enquanto eu morro
pelo ardor da sua negação
pela martelada que você deu no cadeado que selava
nossa união
agora o que te corrói é ouvir meu nome
como prova você some
já fui um sonho
agora sou pesadelo
já fui a escolha do destino
agora sou a repreensão de um conselho
já fui reflexo de seus desejos
agora sou só o prego que sustenta o espelho
e nada é como era
neste ponto de fusão que estou
e o estado solificado que se encontra
prefiro quando era apenas um desconhecido para conversas casuais
- não posso ser sua amiga de novo
- Autor: anapaula.*. ( Offline)
- Publicado: 6 de outubro de 2020 09:01
- Comentário do autor sobre o poema: A amizade foi interrompida, como eu queria que ainda estivéssemos próximos. :
- Categoria: Amizade
- Visualizações: 22
Comentários2
..."agora sou só o prego que sustenta o espelho"...
Que forma interessante de retratrar um fim de relacionamento e a solidão. Muito bom mesmo.
Parabens, poeta, Ana Paula Valentim.
Obrigada por ler e comentar. Fico feliz que tenha gostado da forma que está escrito 🙂
Eu amei! Parabéns!! Muito bom
🙂 🙂 brigadão, q bom q gostou.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.