Minha alma assustada,
em busca de uma resposta lógica,
um motivo mítico
ou uma solução por milagre,
para um caos maior,
que as possibilidades comuns.
minha alma acuada,
magoada e ferida,
ressentida de tudo,
retomou a consciência,
ainda que tardia...
Minha alma consciente
tende a reagir
ora por impulso,
ora com tristeza,
ora com raiva
e com tantas e tantas dúvidas!
Uma alma
livrando-se do lixo,
que se acumulou
por desídia ou ostracismo.
Uma alma desperta,
depois da letargia,
que luta para espantar o sono
e seguir purificada,
pelo caminho do qual se afastou.
11/2018
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Autor:
Cecilia Merces Vaz Leandro (
Offline) - Publicado: 4 de outubro de 2020 09:20
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 28
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel, Lidiane kieffer
Offline)
Comentários1
Retomando a um caminho reto e tranquilo. Nas laterais deste caminho; lixeiras, para desfazer os residuos, que nos causam tanto mal. Foi essa a minha interpretação deste bonito e sensível poema.
Bom domingo poeta, Cecilia Marce Vaz Leandro.
Há momentos na vida em que precisamos nos libertar de uma série de coisas para seguirmos o caminho. Isso às vezes é penoso, necessita coragem. . . E, como vc disse, precisamos de nos livrar dos resíduos, que nos fazem tanto mal. Obrigada, Seu comentário me deixou muito feliz!
Seus poemas são lindos, Cecilia. Sou seu fã.
Afinal este site "meu lado poético" é um celeiro de grandes poetas.
Abraços,
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