Se qualquer mulher dessas
Que a gente nem sabe o nome
Mas sabemos que é, se nua, insinua
A me olhar por inteiro ou por meio
Na esquina, na loja ou no meio
Da rua
Logo você, meu bem
Me promove a ilegal
Cuspindo-se, em fogo, que não sigo cumprindo
A lealdade prometida no altar
E no alto do meu bom-senso
Me calo, saio contigo consentindo
Não me cego e só quero
Que ninguém se torne também
Assuma teu ciúme
Rasgando a chatice
Manter nosso amor
Afogando-o, é crendice
Respeito nosso amor, meu bem
Só quero que entendas
No baixo da sua veste de estima
Que ninguém é de ninguém
Pode vir um Picasso
Que não o arremato
Se estou contigo é pra valer
Então não me mate
Este seu medo de me perder
Logo, tarde ou cedo, vai fazer mal
Lhe embalsamando, carne de Sol
Sem sal
- Autor: Divaldo Ferreira Souto Filho ( Offline)
- Publicado: 2 de outubro de 2020 10:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
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