Olhar para o mesmo
e sempre se espantar
a cada vez,
a cada única mesma vez.
A ilusão da permanência
A persistência da memória
O movimento inevitável
muda ao mesmo tempo
o mesmo
e eu mesmo
(há "eu mesmo"?)
Muda, não pelo "efeito" do tempo
Pois, eu, o mesmo e o tempo
estamos no mesmo movimento
- Autor: Marcus Prado ( Offline)
- Publicado: 1 de outubro de 2020 08:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.