Logo depois daquela curva da estrada
Eu estava certa de que encontraria
Aguardando-me ansiosa na chegada
Aquela paz que há muito eu não sentia.
Mas lá chegando pus-me aflita a perguntar
"Onde estará o que anseio na viagem?"
Pelo vasto horizonte lancei o olhar
Mirando, desolada, a paisagem.
Desapontada, percebi a solidão
"Tudo o que almejas te escapa!" pensei.
Nesse momento a minha busca teve fim.
Quando, suave ouvi uma voz, meu coração
A me mostrar a paz que muito procurei,
- Oculta na desordem que havia em mim.
1988
- Autor: Zaira Belintani ( Offline)
- Publicado: 30 de setembro de 2020 10:53
- Comentário do autor sobre o poema: Não procure à sua volta. Ela está dentro de você.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: Dr. Francisco Mello
Comentários3
Beleza! Às vezes procuramos longe, a paz,
que justamente estava dentro em nós .
Parabéns, poetisa!
Seu comentário é muito importante.
Gratidão, poeta!
Mas bah...
Tudo a ver. Gostei barbaridade.
Parabéns. Planejado, metrificado,
sentido, personalístico.
Show. Nota 10, com louvor, tchê.
Sob a análise do Dr. Francisco me sinto lisonjeada!
Gratidão, poeta!
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