Quis " navegar,
Por mares
Nunca dantes navegados, "
Fechou-me a as portas
Dos oceanos -- Jeová.
"Como navegar
Era preciso", segui,
Em longas braçadas ,
E no meu estuário,
Sofri
A influência
De turbulentas marés
Que me afastaram do
Desembocadoro;
Tentei, então transpor
As barras do tempo, navegando
Pelo rio intermitente, da colina
Azul do firmamento,
Embalde o fiz, não havia mais rio
No vértice do tempo,
Só o vazio
A me desesperar;
Me propus, porém, escalar,
Íngremes montanhas,
Bosques, prados
E campinas verdejantes,
Esbarrou na inconsistência
Do meu olhar,
E a fonte cristalina,
De águas límpidas, transparentes,
Turvou-se ante mim, ao tomar
As dores infligentes
Do mundo,
E o mundo
As dores não me tomar,
Em confluência
De dias de tamanhas
Turbulências no calendário
Da humana existência !
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de setembro de 2020 10:22
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 39
Comentários1
que lindooo ><
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