Enquanto tu dormes,
a hereditária angústia dos Homens,
dedilha em algures,feridos prantos acordes.
Verdadeiros feitos nobres.
Vós,que és fruto da fome de corpo consome,
nascera,deixado ao relento do recôndito Universo disforme;
querer que se faz sofrer.
prazer que abstém a mente,em breve fenecer.
Filho pútrido,da terra que há de te oprimir;
proclamas aos semelhantes,especial razão de existir.
Se virdes tua veraz conjectura,
dadivarás ao Cosmos,sua ínfima ruptura.
Agradeças,as horas musicais de candura.
Em nobre gesto de curvar-se,de um sucinto fulgura.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 26 de setembro de 2020 00:07
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 15
Comentários1
A linguagem refinada, dura, aliada ao bom gosto poético, remete-me a poesia de Augusto dos Anjos, sem comparações, apenas um elogio! Parabéns, caro Poeta!
OBRIGADO poeta.Você,sua opinião e seu tempo dedicado em comentar,serão sempre
bem-vindos!A explicação que eu posso lhe dar é:ando com a Alma enrijecida.E claro,tendo a amar poetas como ele e ,outros de estilo gótico e "duro" em relação á visão de vida..OBRIGADO PELO SEU TEMPO EM LER!
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