Enquanto tu dormes,
a hereditária angústia dos Homens,
dedilha em algures,feridos prantos acordes.
Verdadeiros feitos nobres.
Vós,que és fruto da fome de corpo consome,
nascera,deixado ao relento do recôndito Universo disforme;
querer que se faz sofrer.
prazer que abstém a mente,em breve fenecer.
Filho pútrido,da terra que há de te oprimir;
proclamas aos semelhantes,especial razão de existir.
Se virdes tua veraz conjectura,
dadivarás ao Cosmos,sua ínfima ruptura.
Agradeças,as horas musicais de candura.
Em nobre gesto de curvar-se,de um sucinto fulgura.