Sina

Eras

A chuva que cai de tarde

Os ventos que sopram forte

Na minha alma arde

O redemoinho da sorte

 

Todos temos um destino

Que podemos ou não mudar

Um sonho de menino

Pode até, se realizar

 

O acaso está em tudo

A esperança é matemática 

Talvez seja absurdo

Abordar essa temática 

 

Os dados foram lançados 

As chances foram calculadas

Eu já estou cansado

De verdades aladas

 

A intuição é nossa guia

Nesse mundo de ilusão 

E a lógica no dia a dia

Quer nos dar a razão 

 

Todos gostaríamos 

Do futuro prever

Mas o máximo que conseguimos

É  o amanhecer antever

 

O destino é  cultivado

Não tenha medo

Pois como já diz o ditado

Deus ajuda quem acorda cedo

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: Eras (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de setembro de 2020 21:26
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 42
Comentários +

Comentários2

  • José Ribeiro

    Muito bom seu poema, nos remete a muitas lembranças. Parabéns!
    Abraços poeta Eras.

    • Eras

      Obrigado pelo elogio, poeta.
      Abraço

    • Shmuel

      Grande, Eras, gostei do redemoinho da sorte.
      Bom dia, poeta.

      • Eras

        Bom dia, poeta.
        O redemoinho em si já é algo meio imprevisível, com a sorte ocorre algo parecido.



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