Sussurros sob o assoalho(vozes que confabulam com o vento)

santidarko

 

 

 

Naquela vivenda de retratado século insólito
anosas vivências paternalistas
em austeras brasas instrutivas


Confabulada voz que segue o vento
em desalentos arquejos

turra espectral

 


Proclama o poder pútrido
que jaz em carne sede
em perto local descanso


Voltes,á sua penúria imposta
aceites,tua hora derrota
ó pobre devaneio preso á matéria

Foste feliz
enquanto o comum
lhe fora entregue em gosto desejo

Não andes em coloniais madeiras
das quais não mais lhe pertencem
não umbres solidão e injustiça

Sua tempestiva rouquidão
sob o velho e surrado assoalho de lei
és de indigesta aceitação

Sucumbirás
o avanço progresso do  querer Futuro

 

A pobre e  flutuante esperança de regresso

tornara

 

detento de Si

 

em destino desobediência

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 19 de setembro de 2020 00:06
  • Comentário do autor sobre o poema: Uma fantasma que insiste em fica em "sua casa".
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 4


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