O barqueiro Caronte

chiquinho

ó insigne barqueiro

Que profissão abarcaste

Ao sopro derradeiro

Já o remo na água lançaste

 

São seus olhos amarelos

Faróis,ferindo o horizonte

Sua negra barca,de bordos paralelos

Fere as águas do Aqueronte

 

Ó, barqueiro Caronte

Já não tendes óbolos em demasia?

Cada gota do Estige já conhece tua fronte

Nesta inefável e macabra travessia

 

Ó barqueiro do Hades

Enraízaste tuas mãos ao remo?

Para onde as superioridades?

Passaste em tua barca negra os filhos de Nemo?.

 

 

  • Autor: chiquinho (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de setembro de 2020 19:23
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11
Comentários +

Comentários2

  • Shmuel

    Lindo mesmo! Gosto deste linguajar apurado. Referencias ao estilo dos poetas do parnasianismo.

    "...Nesta inefável e macabra travessia..."

    Abraços, poeta Chiquinho, e que deuses da criação frequente a tua morada.

  • chiquinho

    Grato pelo comentário caro Shimul,abraços amigo



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