chiquinho

O barqueiro Caronte

ó insigne barqueiro

Que profissão abarcaste

Ao sopro derradeiro

Já o remo na água lançaste

 

São seus olhos amarelos

Faróis,ferindo o horizonte

Sua negra barca,de bordos paralelos

Fere as águas do Aqueronte

 

Ó, barqueiro Caronte

Já não tendes óbolos em demasia?

Cada gota do Estige já conhece tua fronte

Nesta inefável e macabra travessia

 

Ó barqueiro do Hades

Enraízaste tuas mãos ao remo?

Para onde as superioridades?

Passaste em tua barca negra os filhos de Nemo?.